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sábado, 22 de setembro de 2012

Palavras do Papa tocaram o coração dos jovens na Síria, diz Núncio

O Núncio Apostólico na Síria, Dom Mario Zenari, afirmou que a visita do Papa Bento XVI ao Líbano, no último final de semana, e o chamado que fez à comunidade internacional para que busquem verdadeiros meios de paz na Síria, encheu de esperança os jovens do país.

O Santo Padre viajou ao Líbano, do dia 14 ao 16, para entregar a Exortação Apostólica pós-sinodal para a Igreja no Oriente Médio, e denunciou em diversas ocasiões a situação injusta que vive a população civil por causa da guerra na Síria.

"Por que tantos horrores? Por que tantos mortos? Faço apelo à comunidade internacional; faço apelo aos países árabes para que, como irmãos, proponham soluções viáveis que respeitem a dignidade de cada pessoa humana, os seus direitos e a sua religião. Quem quer construir a paz, deve deixar de ver no outro um mal a eliminar; não é fácil ver no outro uma pessoa a respeitar e a amar, e todavia é preciso consegui-lo, se se deseja construir a paz, se se quer a fraternidade", expressou Bento XVI no Angelus do último domingo, no City Center Waterfront de Beirute, no Líbano.

Em uma entrevista concedida a Rádio Vaticano, Dom Zenari considerou que o Papa "tocou o coração dos jovens na Síria, dos cristãos, mas principalmente dos fiéis".

A visita "foi verdadeiramente uma surpresa muito agradecida e um dom do Santo Padre para os cristãos, para os jovens em particular, para suas famílias, e para as paróquias da Síria", adicionou.

O Prelado sabe que nas orações do Papa, sempre estão as pessoas que mais sofrem, seja qual for seu credo ou religião, "basta ver o número dos refugiados e deslocados; são pessoas que sofrem de maneira terrível nestes dias e há um ano e meio na Síria".

"Todos têm um lugar privilegiado nas orações do Santo Padre. Foi muito bom que ele tenha expressado para que todos saibam disso", disse.

Finalmente, ao explicar a situação na qual se encontram os jovens do país, Dom Zenari indicou que os cristãos são os primeiros a comprometer-se com seus irmãos para ajudar a acabar com esta guerra.

Muitos se perguntam, "Qual é nosso papel para sair desta crise? Qual deve ser nosso compromisso? E a nível paroquial há também formosos exemplos de compromisso no campo social com os refugiados, assim como também a nível de associações diversas", concluiu.

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