Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Areia/Diocese de Guarabira

Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Areia/Diocese de Guarabira.
Levar as informações da Igreja no Mundo e em Nossa Paróquia

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Jornal A Igreja é Notícia 27ª Edição

Notícias em Destaque:


- Bento XVI compreende críticas a sua visita;
- Os escândalos devem levar à renovação na Igreja;
- Livro sobre Bento XVI e o diálogo inter-religioso;
- Governo Dilma descumpre acordo com o Vaticano;
- Firmes na Fé;
- Saiba mas sobre São Padre Pio;
- Agenda da Semana:


25/09(DOMINGO):


09:00hrs Missa na Matriz;
15:30hrs Missa em Mata Limpa;
19:00hrs Missa na Matriz.
Peregrinação da Imagem de Nossa Senhora da Conceição em Chã do Jardim de 25/09 à 02/10


26/09(SEGUNDA):


19:00hrs Missa na Matriz.


28/09(QUARTA):


19:00hrs Missa no Bairro Frei Damião;
19:00hrs Grupo de Oração Chama Viva na Matriz;
19:00hrs Seminário de Vida no Espírito Santo Grupo Estrela da Manhã no Mutirão.


29/09(QUINTA):


19:30hrs Adoração ao Santíssimo na Igreja Matriz.


01/10(SÁBADO):


15:30hrs Missa em Mazagão;
19:00hrs Missa em Mata Limpa;
19:00hrs Grupo de Oração Vida na Casa de Formação Jesus Misericordioso;
19:00hrs Missa na Matriz.

Saiba mas sobre São Padre Pio

Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina (Itália). Seu nome verdadeiro era Francesco Forgione.

Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, os quais via constantemente devido à grande familiaridade. Ainda pequenino havia se tornado amigo do seu Anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho.

Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu Anjo da Guarda estreitando assim a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da Igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário.

Com quinze anos de idade entrou no Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em Morcone, adotando o nome de "Frei Pio" e foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910 na Arquidiocese de Benevento.

Após a ordenação, Padre Pio precisou ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde e, em setembro desse mesmo ano, foi enviado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até o dia de sua morte.

Abrasado pelo amor de Deus, marcado pelo sofrimento e profundamente imerso nas realidades sobrenaturais, Padre Pio recebeu os estigmas, sinais da Paixão de Jesus Cristo, em seu próprio corpo.

Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por meio desse sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiéis e libertá-los das garras do demônio, conhecido por ele como "barba azul".

Torturado, tentado e testado muitas vezes pelo maligno, esse grande santo sabia muito da sua astúcia no afã de desviar os filhos de Deus do caminho da fé. Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital, conhecido como "Casa Alívio do Sofrimento", que se tornou uma referência em toda a Europa. A fundação deste hospital se deu a 5 de maio de 1956.

Devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, Padre Pio cria os grupos de oração, verdadeiras células catalisadoras do amor e da paz de Deus, para serem instrumentos dessas virtudes no mundo que sofria e angustiava-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.

Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração, Padre Pio celebrou uma Missa nesta intenção. Essa Celebração Eucarística foi o caminho para o seu Calvário definitivo, na qual entregaria a alma e o corpo ao seu grande Amor: Nosso Senhor Jesus Cristo; e a última vez em que os seus filhos espirituais veriam a quem tanto amavam.

Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a Cruz de Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu.

Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002 também pelo saudoso Pontífice.

Padre Pio dizia: "Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar!"

Firmes na fé

Embora o ato de fé tenha características de racionalidade, não há dúvida de que, por ele, entramos no âmbito do sobrenatural. Vale dizer que a fé nos introduz no mundo do mistério, não muito fácil de ser explicado. Só um ser racional pode ter fé, pois isso envolve uma qualidade divina, que apenas os seres constituídos “imagem e semelhança de Deus” podem ter: a liberdade.

Como explicar esse ato, que está no fundo do coração humano, de confiar, de maneira livre e inabalável, numa pessoa? A fé, antes de ser esforço e busca do ser humano, é dom gratuito, oferta do Grande Ser de toda a criação. Com isso fica claro que a nossa resposta é o ato segundo, porque o ato primeiro é a graça que nos vem do Ser Amoroso.

Crer não é aderir a verdades. É aceitar uma Pessoa, Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, vejam bem, na oração do Credo rezamos primeiro “creio no Espírito Santo”, para só depois dizermos que “creio na Igreja Católica”. Assim estamos dizendo que cremos na Igreja, por ser obra Espírito Divino.

No ato de acreditar está sempre embutida, com mais força ou menos, a dúvida. Esta é tanto maior quanto menos tivermos a humildade de rezar e também de estudar. No entanto, além das dúvidas, pode aparecer um problema muito maior, que é o abalo de nossa confiança em Deus. A isso podemos ficar expostos nas grandes tribulações.

Numa grande enchente, num cruel terremoto, numa seca interminável, nos horrores da guerra, na miséria extrema, só ainda o coração fiel é capaz de se agarrar ao Senhor e exclamar: “Olha para mim, Senhor”  (Jer 18, 19).

Quem não acredita que Deus é capaz de fazer brotar o bem de um grande mal corre o risco de abandonar a sua fé. Como também podem ocorrer males dentro da comunidade católica: desentendimentos com os líderes religiosos, desavenças dentro da paróquia, injustiças reais ou imaginárias, desprezo pelos pobres. E aí vem a grande tentação: não crer mais na Igreja Católica, e aderir a outras denominações religiosas (como se nessas não acontecessem problemas). “Sede pacientes na tribulação e perseverantes na oração” (Rom 12, 12). Apesar disso, quantos no Brasil abandonaram a sua fé na Igreja e buscaram outros grupos de fiéis. Isso nos entristece.

LIVRO SOBRE BENTO XVI E O DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO


Há poucos dias, a Libreria Editrice Vaticana lançou uma pequena antologia, dirigida por Lucio Coco, que apresenta uma seleção de textos de Bento XVI sobre o diálogo inter-religioso, com o título “Pensieri sul dialogo interreligioso” (“Pensamentos sobre o diálogo inter-religioso”, N. do T.).
A obra, que reúne cerca de 60 textos do magistério do Papa, chega às vésperas da peregrinação que Bento XVI realizará a Assis em 27 de outubro, no 25º aniversário do histórico encontro convocado pelo Beato João Paulo II.
Em um discurso de 21 de outubro de 2007, Bento XVI esclareceu assim o sentido do famoso encontro com os líderes religiosos mundiais, querido em 1986 pelo seu predecessor: “No respeito das diferenças das várias religiões, todos somos chamados a trabalhar pela paz e por um compromisso real para promover a reconciliação entre os povos”.
“Este – dizia o Papa – é o autêntico 'espírito de Assis', que se opõe a qualquer forma de violência e ao abuso da religião como pretexto para a violência.”
De fato, “perante um mundo lacerado por conflitos, onde por vezes se justifica a violência em nome de Deus, é importante reafirmar que as religiões nunca se podem tornar veículos de ódio; nunca, invocando o nome de Deus, se pode chegar a justificar o mal e a violência”.
Ao contrário, “as religiões podem e devem oferecer recursos preciosos para construir uma humanidade pacífica, porque falam de paz ao coração do homem”.

BENTO XVI COMPREENDE CRÍTICAS A SUA VISITA


Em uma sociedade democrática e pluralista, Bento XVI considera que é compreensível que haja críticas a sua visita à Alemanha, mas também convida a descobrir o entusiasmo que desperta em tantas pessoas essa "festa de fé".
"É algo normal que, em uma sociedade livre e em uma época secularizada, haja posições contra uma visita do Papa", reconheceu nesta quinta-feira, no avião que o levou à Alemanha para realizar a terceira visita pastoral a sua terra natal.
Segundo o Papa explicou aos 68 jornalistas que o acompanhavam, “é justo que expressem sua contrariedade na frente de todos: faz parte da nossa liberdade e temos de reconhecer que o secularismo, e precisamente a oposição ao catolicismo, é forte nas nossas sociedades”.
“Quando estas oposições se expressam de uma maneira civilizada, não se pode dizer nada contra”, esclareceu.
Além disso, Bento XVI considera que é importante levar em conta o contexto e a história em que acontecem esses protestos: “a antiga oposição entre cultura germânica e românica, os choques da história”.
Ele disse: “estamos no país da Reforma, que acentuou estes contrastes”. 
Por outro lado, o Santo Padre alentou a ver também que “é verdade que há muitas expectativas e muito amor pelo Papa”.
“Mas se dá também um grande consenso sobre a fé católica, uma convicção cada vez maior de que, na nossa época, temos necessidade de uma força moral”, assegurou. 
“Temos necessidade de uma presença de Deus no nosso tempo. Junto à oposição, que considero normal, há muita gente que me espera com alegria, que espera uma festa de fé, estar juntos, a alegria de conhecer a Deus e viver juntos no futuro, que Deus nos conduz pela mão e nos mostra o caminho.”
O pontífice confessou aos jornalistas sua “alegria” ao poder visitar “minha Alemanha” e sua satisfação ao poder “levar a mensagem de Cristo a minha terra”.

OS ESCÂNDALOS DEVEM LEVAR À RENOVAÇÃO NA IGREJA


Bento XVI reconhece que há abandonos na Igreja por causa dos escândalos de clérigos, mas ao mesmo tempo considera que esta crise servirá para aprofundar seu caráter de “povo de Deus”, “a rede” de Cristo.
Essas foram as sinceras palavras com que o pontífice respondeu na manhã desta quinta-feira a uma das perguntas dos jornalistas que o acompanhavam no voo Roma-Berlim.
“Antes de tudo”, o bispo de Roma propôs aos jornalistas “distinguir o motivo específico pelo qual se sentem escandalizados por estes crimes registrados nos últimos tempos”.
“Posso compreender que, à luz dessas informações, sobretudo se forem pessoas próximas, a pessoa diga: ‘Esta já não é a minha Igreja. A Igreja era, para mim, força de humanização e de moralização. Se os representantes da Igreja fazem o contrário, já não posso viver com esta Igreja’”.
O Papa explicou que em geral os motivos de abandono da Igreja “são múltiplos, no contexto do secularismo da nossa sociedade”.
“Em geral, estes abandonos são o último passo de um longo trajeto de afastamento da Igreja.”
Para compreender este fenômeno, ele considera que é necessário que os batizados respondam a estas perguntas: “Por que estou na Igreja? Estou na Igreja como em uma associação esportiva, uma associação cultural etc., na qual encontro resposta para os meus interesses e, se não for assim, vou embora? Ou estar na Igreja é algo mais profundo?”.
Como resposta, o Papa explicou que é “importante reconhecer que estar na Igreja não quer dizer fazer parte de uma associação, mas estar na rede do Senhor, que pesca peixes bons e maus das águas da morte, para levá-los às terras da vida”.
Bento XVI considera que “pode ser que, nesta rede, eu esteja junto a peixes malvados e sinto muito, mas é verdade que não estou por causa deste ou daquele outro, mas porque é a rede do Senhor, que é algo diferente de todas as associações humanas, uma rede que toca o fundamento do meu ser”. 
Portanto, os abandonos exigem respostas às perguntas mais fundamentais: “o que é a Igreja? Qual é a sua diversidade? Por que estou na Igreja, ainda que se deem escândalos terríveis?”.
Se se respondem a estas perguntas, “é possível renovar a consciência do caráter específico de ser Igreja, povo de todos os povos, que é povo de Deus; e aprender, dessa maneira, a suportar também os escândalos e trabalhar contra os escândalos, fazendo parte precisamente dessa grande rede do Senhor”.

Governo Dilma descumpre acordo com o Vaticano

A Folha de São Paulo noticiou que a TV Brasil suspenderá a partir de setembro exibição de programas religiosos. No domingo passado, após a transmissão da celebração da Santa Missa, celebrada pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, o padre Dionel Amaral - diretor do programa "Palavras da Vida", que também será suspenso - pediu aos fiéis que enviassem cartas e e-mails à presidente Dilma Rouseff para se manifestarem contra a decisão. Segundo diretores da TV Brasil - a TV do governo que quase ninguém assiste - após um amplo debate resolveram retirar do ar os programas religiosos (missa e programas evangélicos). Para os diretores, faz-se necessário um programa que valoriza a diversidade religiosa. O que isso quer dizer? Provavelmente será permitido dar enfoque às religiões afro, islamismo, ateísmo, hinduísmo, etc. mas em hipótese alguma dar liberdade ao cristianismo. Isto é ou não é perseguição religiosa? Tal decisão dos aliados do governo Dilma fere o acordo entre o Brasil e o Vaticano que dá à Igreja a possibilidade de levar a mensagem cristã àqueles que não podem sair de casa. Ademais, o que estamos vendo - como diz Padre Paulo Ricardo Azevedo Júnior - é uma perseguição religiosa no Brasil de forma velada, sutil. Querem dar espaço para todos na sociedade, desde que este "todos" não sejam os católicos ou protestantes que se opõem à revolução cultural que o PT está fazendo. Só permitem falar na mídia "deles" quem está de acordo com o pensamento revolucionário.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Jornal A Igreja é Notícia 26ª Edição

Notícias em Destaque:


- Dor de Bento XVI pela tragédia ferroviária na Argentina;
- Papa visita exposição que reúne 600 obras de sua autoria;
- Bento XVI felicita Dom Damasceno por jubileu episcopal;
- Bispos devem estar abertos para acolher novos carismas, diz Papa;
- JMJ 2013: Oportunidade para os jovens;
- VII RezAreia acontecerá de 23 a 25 de Setembro no Colégio Estadual;
- Agenda da Semana:


Domingo(18/09):
- 09:00hrs Missa na Matriz;
- 10:30hrs Batizados na Matriz;
- 15:30hrs Missa na Usina Santa Maria;
- 19:00hrs Missa na Matriz;
- Peregrinação da Imagem de Nossa Senhora da Conceição(Boa Vista) de hoje até quarta(21/09).


Segunda(19/09):
- 19:00hrs Missa na Matriz.


Quarta(21/09):
- 15:30hrs Missa na Chã de Santo Antônio;
- 19:00hrs Missa no Conjunto Fogo;
- 19:00hrs Grupo de Oração Chama Viva na Igreja Matriz;
- 19:00hrs Seminário de Vida no Espírito Santo no Conjunto Mutirão, Grupo Estrela da Manhã.


Quinta(22/09):
- 19:00hrs Missa em Gruta de Cobra;
- 19:30hrs Adoração na Igreja Matriz.


Sexta(23/09):
- 15:30hrs Missa em Grutão;
- 19:00hrs Missa em Mata Limpa;
- 20:00hrs Missa de Abertura do VII RezAreia na Igreja do Rosário.


Sábado(24/09):
- 15:30hrs Missa em Cepilho;
- 15:30hrs Missa em Lagoa de Barro;
- 19:00hrs Missa em Muquém;
- 19:00hrs Missa na Matriz.


Domingo(25/09):
- 08:00hrs Retiro para os novos e antigos Ministros no Colégio Santa Rita.

Papa visita exposição que reúne 600 obras de sua autoria

Na manhã da quinta-feira, 15, o Papa Bento XVI visitou a exposição de seus livros organizada pela editora Herder e pela Editora Vaticana, no Salão Suíço do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo.

exposição reúne cerca de 600 volumes traduzidos das obras de Joseph Ratzinger – Papa Bento XVI.

O Pontífice expressou seu agradecimento aos responsáveis das duas editoras por seus esforços ao traduzir suas obras em tantos idiomas.

“Agradeço cordialmente por todo esse esforço. É uma real necessidade deste momento”, disse.

A mostra foi aberta ao público na sexta-feira, 16, no Campo Teutônico, no Vaticano, e no dia 25 de setembro, a cidade de Friburgo, na Alemanha, fará a mesma exposição durante a 3ª visita apostólica de Bento XVI ao país, que acontecerá entre os dias 22 e 25 de setembro.

“Uma viagem é também uma oportunidade para refletir sobre como, através de seu ministério, pode se fazer pelo mundo e pela Igreja”, reforçou o Papa.

O Santo Padre disse que sua esperança é que esses livros seriam úteis aos homens e que não sejam apenas palavras que passam e vão embora, “mas que sejam palavras que possam ajudar a encontrar o caminho certo”, salientou.

Bento XVI destacou aos editores que sabe o que significa revisar um livro, um trabalho silencioso e  necessário para que tudo saia corretamente.

“Alguns editores fazem sua parte e conquistam notoriedade enquanto outros permanecem em segundo plano e fazer seu trabalho sem atenção, mas no silêncio estão todos presentes”, afirmou.

Bento XVI felicita Dom Damasceno por jubileu episcopal

O Papa Bento XVI enviou carta ao Arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, Cardeal Raymundo Damasceno, cumprimentando-o pela comemoração dos 25 anos de sua ordenação episcopal, na quinta-feira, 15. O Pontífice recorda a caminhada vocacional de Dom Damasceno, ressaltando seu zelo no exercício do ministério.

“É bom recordar tua prudente e diligente obra junto aos sacerdotes, aos homens e mulheres consagrados e aos fiéis leigos desta comunidade eclesial, sobretudo no campo da catequese, da liturgia e das obras de caridade”, escreve o Papa.

“Sabemos com quanto zelo comunicaste o Evangelho e, com outros trabalhos, cuidaste da reta interpretação da doutrina da Igreja. Segundo os desejos do Concílio Ecumênico Vaticano II e usando de liberalidade e afabilidade com todos os homens de boa vontade, dedicaste todas as forças ao bem espiritual dos fiéis”, acrescenta.

As homenagens ao jubilando começaram no sábado, 10, com uma Missa no Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP). Já na terça-feira, 13, em Mariana (MG), Dom Damasceno recebeu as homenagens do Seminário São, onde estudou de 1955 a 1960. Ele presidiu a Missa na capela do Seminário, concelebrada pelo arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, e pelo bispo emérito de Oliveira (MG), Dom Francisco Barroso Filho.

Na quinta-feira, 15, o cardeal comemora seu jubileu de prata episcopal em sua terra natal, Capela Nova (MG), durante a festa da padroeira da cidade, com transmissão ao vivo pela TV Canção Nova.

JMJ 2013: Oportunidade para os jovens

Este domingo, 18, marca o início de um evento muito importante para a juventude brasileira: Começa a preparação do próximo encontro mundial da juventude com o Papa, a se realizar no Rio de Janeiro, em  2013.

Olhando a agenda dos próximos anos, percebemos que são diversos os “encontros marcados” que nos aguardam pela frente. De imediato temos para o ano que vem a “Rio + 20”, retomando a temática da “Eco 92”, vinte anos depois.

Depois será a vez do encontro mundial da juventude, precedendo a copa do mundo que o Brasil hospedará em 2014,  e culminando com as Olimpíadas de 2016.

Salta aos olhos a carga de eventos marcados para o Rio. A “cidade maravilhosa”  recupera sua majestade de capital brasileira, dotada de prestígio próprio, que não ficou em nada ofuscado com a transferência da capital política para Brasília.

Mas, deixemos que o Rio valorize estas oportunidades que a história lhe proporciona com larga generosidade. E fixemos nossa atenção no evento da juventude. Pois este parece fazer a diferença entre todos eles.

Na verdade, o evento vai começar com o grande encontro neste domingo em São Paulo, no Campo de Marte. Lá estarão milhares de jovens para acolher a cruz simbólica que chega de Madri, local do último encontro realizado no mês passado. A cruz percorrerá todas as dioceses do Brasil, despertando a juventude, e convocando-a a assumir seu protagonismo na sociedade e na Igreja.

Esta Jornada Mundial da Juventude parece chegar no momento certo para despertar a juventude brasileira, e desafiá-la a demonstrar o grande potencial que ela carrega, que talvez tenha ficado hibernando por tempo demasiado longo, por falta de oportunidade de se expressar.

Será um evento que não dependerá de grandes obras materiais, como os outros, será constituído, ao contrário, da manifestação de valores humanos, éticos, culturais, religiosos, ligados espontaneamente à juventude, e que só necessitam de oportunidade e de estímulo para se firmarem e expressarem adequadamente.

Há mais tempo a juventude vem preocupando. No âmbito da família, os pais não conseguem dar conta dos problemas levantados pelos jovens. Na escola, os professores se vêm em apuros diante das demandas dos alunos. Na sociedade, muita gente se pergunta onde irá parar a rebeldia dos jovens. A própria Igreja fica perplexa diante dos questionamentos que a juventude lhe faz.

Pensando bem, nada disto é de estranhar, pois num tempo caracterizado por profundas mudanças, a ponto de vivermos hoje não só uma época de mudanças, mas  uma “mudança de época”, não é de estranhar que os jovens sejam os mais vulneráveis e os mais sujeitos às conseqüências negativas da realidade de hoje. Eles já não se sentem abrigados na família, e ainda não conquistaram seu  espaço na sociedade. Sofrem direto as intempéries dos vendavais éticos de nossa época.

Agora, se apresenta para a juventude brasileira uma oportunidade excepcional. As Jornadas Mundiais da Juventude já cunharam sua marca, que está surpreendendo os sociólogos. Algo novo está começando na juventude. Todos vão querer conferir qual será a marca do encontro do Rio de Janeiro. E os jovens do Brasil já avisaram que querem demonstrar que o Rio não é o lugar do carnaval e do futebol. E´ também a terra que acolhe uma juventude vibrante, que quer superar seus problemas, e pretende afirmar sua identidade, abrindo espaço para a sua presença renovadora, tanto na sociedade como na Igreja.

Em São Paulo, com a  chegada da “cruz dos jovens”, começa um tempo novo para a juventude brasileira. Vale a pena apostar nesta esperança. Vale a pena acreditar nos jovens. Vamos abrir caminho, que os jovens estão se colocando em marcha, rumo à Jornada Mundial da Juventude de 2013, no Rio de Janeiro!

Bispos devem estar atentos para acolher novos carismas, diz Papa


O Papa Bento XVI se encontrou nesta quinta-feira, 15, com os bispos de recente nomeação e enfatizou que eles devem estar atentos para acolher os carismas que o Espírito suscita para a edificação da Igreja.

“Os bispos têm a tarefa de estarem atentos e trabalhar a fim que os batizados possam crescer na graça e segundo os carismas que o Espirito Santo suscita nos seus corações e nas suas comunidades”, afirmou.

O Santo Padre salientou que o Concílio Vaticano II recordou que o Espírito Santo, enquanto unifica na comunhão e no ministério da Igreja, provê e dirige com os diversos dons hierárquicos e carismáticos e a embeleza com seus frutos.


“A recente Jornada Mundial da Juventude demonstrou mais uma vez, a fecundidade e a riqueza dos carismas na Igreja e a unidade eclesial de todos os fiéis reunidos ao redor do Papa e dos bispos. Uma vitalidade que reforça a obra de evangelização e a presença da Igreja no mundo. E vejamos, podemos quase tocar o Espírito Santo que também hoje é presente na Igreja, o qual cria carismas e cria unidade”, destacou.


Todos filhos de Deus

Segundo Bento XVI, o dom fundamental ao qual sois os bispos são chamados a alimentar os fiéis é antes de tudo, aquele da filiação divina, que é a participação de cada um na comunhão trinitária. Para o Papa, o essencial é que tornar realmente todos filhos e filhas de Deus.

“O batismo, que constitui os homens "filhos no Filho" e membros da Igreja, é a raiz e a fonte de todos os outros dons carismáticos. Com o vosso ministério de santificação vós educais os fiéis a participar sempre mais intensamente do ofício sacerdotal, profético e real de Cristo, ajudando-os a edificar a Igreja, segundo os dons recebidos de Deus, em modo ativo e corresponsável”, destacou.

É preciso ter sempre a consciência que os dons do Espírito, extraordinários ou simples e humildes que sejam, são sempre dados gratuitamente para a edificação de todos, disse o Papa salientando que o bispo, enquanto sinal visível da unidade da sua Igreja particular, tem a missão de unificar e harmonizar a diversidade carismática na unidade da Igreja.

Santificação da Igreja 
“Acolhais, portanto, os carismas com gratidão para a santificação da Igreja e a vitalidade do apostolado! E este acolhimento e gratidão em relação ao Espirito Santo, que opera também hoje entre nós, são inseparáveis do discernimento, que é exatamente a missão do bispo, como orientou o Concílio Vaticano II, que confiou ao ministério pastoral, o juízo sobre a genuinidade dos carismas e sobre seus serviços ordinários, sem extinguir o Espirito Santo, mas examinando e julgando aquilo que é bom”, enfatizou.

Para o Santo Padre, algo de extrema importância é de uma parte não extinguir, mas por outro lado, distinguir, ordenar e julgar examinando cada caso. Por isto, deve estar sempre claro que nenhum carisma dispensa a referência e a submissão aos Pastores da Igreja.

“Acolhendo, julgando e ordenando os diversos dons e carismas, o bispo presta um grande e precioso serviço ao sacerdócio dos fiéis e à vitalidade da Igreja, que resplenderá como esposa do Senhor, revestida da santidade dos seus filhos”, afirmou.

Para fazer tal acolhimento dos carismas suscitados pelo Espírito Santo, o bispos deve nutrir sua própria vida espiritual. Na intimidade com Deus, salientou o Papa, os bispos encontrarão conforto e sustento para o ministério a eles confiado.

“Com a santidade da vossa vida e a caridade pastoral sereis exemplo e ajuda aos sacerdotes, vossos primeiros indispensáveis colaboradores. Será vossa principal atenção crescer na corresponsabilidade como sábios guias dos fiéis, que convosco são chamados a edificar a comunidade, com os seus dons, os seus carismas, com o testemunho da vida deles, para que na comunhão da Igreja dê testemunho em Jesus Cristo, a fim que o mundo creia. E esta proximidade aos sacerdotes, hoje, com tantos problemas, é de gramadíssima importância”, reforçou o Pontífice.

DOR DE BENTO XVI PELA TRAGÉDIA FERROVIÁRIA NA ARGENTINA


Saldo de 11 mortos e mais de 200 feridos
Bento XVI manifestou sua dor ao receber a trágica notícia do acidente que provocou a morte de 11 pessoas e mais de 200 feridos em um bairro da cidade de Buenos Aires, causado pela colisão entre um ônibus e dois trens.
Em um telegrama de condolências ao cardeal Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires e presidente da Conferência Episcopal Argentina, por ocasião da tragédia de Flores, ocorrida em 13 de setembro, o Pontífice manifesta seus sentimentos “aos familiares dos falecidos, junto a expressões de alento e consolo a todos os feridos e afetados por tão lamentável fato”.
Da mesma forma, o Bispo de Roma, na mensagem, remetida pelo secretário de Estado do Papa, cardeal Tarcisio Bertone, “oferece ferventes sufrágios e orações, pedindo a Deus pelo descanso eterno dos defuntos”. 

sábado, 10 de setembro de 2011

Jornal A Igreja é Notícia 25ª Edição

NOTÍCIAS EM DESTAQUE:


- Bento XVI: Deus sempre responde ao grito humano;
- Santidade, conversão, correção;
- Igreja e Sagradas Escrituras: Biblista fala dessa relação milenar;
- Ter fé é bom para a pátria;
- Que tal começar tudo pela Palavra de Deus;
- Acontece na UFPB de Areia 1º RUAR;
- Agenda da Semana:


DOMINGO(11/09):
- 09:00hrs Missa na Matriz;
- 10:30hrs Batizados na Matriz;
- 19:00hrs Missa na Matriz;
- Peregrinação da Imagem de Nossa Senhora da Conceição saindo de Mata Limpa para Chã de Santo Antônio(até o dia 14/09).


SEGUNDA(12/09):
- 19:00hrs Missa na Matriz


TERÇA(13/09):
- 19:00hrs Missão Grupo de Oração Chama Viva na Rua Prº Abel da Silva perto da Subestação;
- 19:00hrs Seminário de Vida no Espírito Santo - Grupo de Oração Estrela da Manhã - Capela do Mutirão


QUARTA(14/09):
- 15:30hrs Missa em Saboeiro de Caiana;
- 15:30hrs Missa na Chã do Jardim Novenário da Padroeira;
- 19:00hrs Missa no Mutirão


QUINTA(15/09):
- 15:30hrs Missa na Chã do Jardim Encerramento da Festa da Padroeira;
- 19:00hrs Missa no Bairro da Jussara;
- 19:30hrs Adoração ao Santíssimo Sacramento na Matriz


SEXTA(16/09):
- 15:30hrs Missa em Sítio Velho;
- 19:00hrs Missa no Sítio Macacos


SÁBADO(17/09):
- 15:30hrs Missa em Santana;
- 19:00hrs Grupo de Oração Vida na Casa de formação no Conjunto Fogo;
- 19:00hrs Missa em Cepilho;
- 19:00hrs Missa na Matriz.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Que tal começar tudo pela Palavra de Deus?


Jesus é o motivo de todas as coisas existirem. “Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito” (Jo 1, 3). Cristo é o Senhor, e tudo Lhe está submetido, tanto o mundo material quanto o angélico, "para que, ao nome de Jesus, se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos" (Fl 2, 10), também toda matéria e forma, viva ou inanimada, estão sob Seu olhar.

“Nenhuma criatura lhe é invisível. Tudo é nu e descoberto aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas” (Hb 4, 12-13). Jesus veio revelar também ser Ele o Verbo Encarnado do Pai, a Palavra criadora (cf. Jo 1, 14). Palavra que quis se colocar em meio a nós, perpassando e agindo em nossas realidades: “a palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito, sem ter executado minha vontade e cumprido sua missão” (Is 55, 11).
A Palavra de Deus rege todas as coisas. Se, então, a Palavra pode trazer essa eficácia, por que nos privamos de nos orientar por ela quando vamos empreender algo?

Queira ser um agente que propaga a Sagrada Escritura. A força e a sabedoria ali contidas provêm da boca do Senhor e não de nós. Deus não a deixará cair no descrédito. É do interesse divino que a Bíblia transmita Seus efeitos onde quer que ela seja colocada em prática e proferida, ainda que seja por nosso intermédio, servos fracos e sujeitos ao pecado.

Podemos contar sempre com os efeitos da vontade de Jesus em nossas iniciativas. Leve sempre a Bíblia aonde você for.
Comece tudo o que for fazer com a oração de um trecho bíblico, como um salmo por exemplo. Ao acordar, antes de pegar o trânsito, antes de iniciar um trabalho ou ministério, leia um versículo, busque uma passagem relacionada com a situação que você está vivendo. Com certeza, Deus lhe falará, pois Ele quer participar de sua vida. Destaque textos da Sagrada Escritura e os cole em lugares por onde for passar, na cabeceira da cama, no interior do carro, na porta da geladeira, nos cadernos e nos aparelhos de seu trabalho. Se, por vezes, enfeitamos nossos pertences com diversos dizeres, frases de efeito, figurinhas e personagens, por que não fixar também neles um versículo bíblico? Aproveite para lê-los e rezar todas as vezes em que visualizá-los.
Não se trata de separar textos que mais nos agradam e vivê-los isoladamente. Queira, com essa prática, aprender a amar a Palavra de Deus para ser Evangelho vivo, comungando-O na sua totalidade. Essa sugestão é uma maneira de memorizar trechos ou inspirar-se num lema para vida ou tempo presente.
Viver conforme a Palavra de Deus configura-nos segundo a Pessoa de Jesus, Verbo Eterno, de forma a permitirmos que Sua voz tenha poder sobre todo o nosso ser: "Porque a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração" (Hb 4, 12). Assim, também será com nossas ações e sobre o que elas desencadeiam, suas consequências e resultados.
Estas passarão a ter eficiência, tal como o coração de Deus quer imprimir nas situações em que colocamos a Palavra de Deus em prática, segundo os desígnios divinos e não somente para o alcance que imaginamos num primeiro momento.

Todas as realidades contidas na Pessoa da Palavra serão favoráveis em nossa vida, mesmo quando não entendermos o porquê de um fato acontecer daquela maneira. No final, testemunharemos que tudo concorrerá para um bem maior, pois o Altíssimo quer sempre o melhor para nós, como afirma a Bíblia: "Tudo contribui para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8, 28).

Começar pela Palavra também é colocar Jesus em primeiro lugar.
"Antes de qualquer tarefa, vem a palavra verdadeira" (Eclo 37, 20).

TER FÉ É BOM PARA A PÁTRIA


A celebração do Dia da Pátria, no aniversário da independência do Brasil, oferece-nos a ocasião para algumas considerações. Como pessoas de fé estamos conscientes de que não temos aqui cidade permanente, mas estamos a caminho da pátria que há de vir (cf Hb 13,14); mas temos também clara consciência de sermos cidadãos deste mundo, com uma pátria que nos acolhe e serve de casa; somos membros de um povo, com o qual nos identificamos e para cujo bem estamos – e devemos estar – inteiramente comprometidos.
É bem verdade que a globalização vai trazendo à tona, sempre mais, a noção da pertença a uma família humana grande e única, com a qual nos devemos sentir ligados e solidários. A própria Igreja, na sua antropologia e no seu magistério social, vai divulgando esta consciência e não poderia ser diferente. Cremos num único Deus e Pai, que a todos quer bem, como a filhos, e quer que vivam como irmãos. Um povo não pode ser indiferente aos outros, nem deixar de se interessar pelo bem e pela sorte sempre mais compartilhada por todos os membros da comunidade humana. Limites territoriais, tradições culturais, diferenças raciais, heranças históricas e interesses econômicos, em vez de contrapostos, deveriam ser cada vez mais conjugados e harmonizados.
A recente Jornada Mundial da Juventude, em Madrid, com a participação de jovens de 170 países diferentes, convivendo em harmonia e solidariedade, e compartilhando os mesmos princípios essenciais, mostrou que o sonho de uma família humana integrada e vivendo em paz não é irreal. A impressão que se tinha, é que todos fossem irmãos, filhos de uma única grande família, onde as diferenças não dividiam, mas somavam e enriqueciam.
Isso mesmo também já pode acontecer em nosso Brasil? Somos um país imenso, com uma variedade muito grande de etnias, tradições culturais, situações locais e regionais, com riqueza e pobreza que se mesclam por toda parte e desníveis sociais ainda imensos, apesar do esforço que já se faz para a superação da miséria e para possibilitar a ascensão social da grande massa de pobres, que o país ainda tem. Nosso país pode ser justo e solidário, como convém aos membros de uma mesma família?
É nisso que acreditamos; e nesta tarefa, todas as pessoas de fé são chamadas a participar com convicção e esperança. Para nós, cristãos e católicos, de modo especial, está claro que a fé não pode ser desvinculada de nossa participação na edificação do mundo, à luz dos valores do reino de Deus. Bom cristão também precisa ser bom cidadão. O ensino social da Igreja traz-nos as diretrizes para traduzir o Evangelho para o nosso viver e agir neste mundo.
Além de cumprir os deveres cívicos, como os demais cidadãos, qual outra contribuição as pessoas de fé podem dar para o bem de um povo? Esta questão mereceria uma longa reflexão, pois nos introduz no próprio sentido da religião, frequentemente questionado. Temos algo de próprio para contribuir para o bem da humanidade e da Pátria. A própria fé em Deus, bem vivida e manifestada publicamente, com as convicções que dela decorrem traduzidas em cultura, é uma contribuição fundamental para o bem comum. A fé bem vivida e testemunhada enriquece o convívio social, de muitos modos.
Quando se dá espaço para Deus, também o homem cresce em importância: sua dignidade, seus direitos e o sentido de sua vida neste mundo são iluminados. Quando se exclui Deus do convívio humano, da esfera privada ou pública, começam a pairar sombras sobre a existência humana e a faltar bases sólidas para os valores e as virtudes e as relações sociais. Ter fé em Deus e manifestá-la abertamente, indo às suas consequências éticas e antropológicas, faz bem à Pátria.

Igreja e Sagradas Escrituras: Biblista fala desta relação milenar


Estamos em setembro, mês dedicado à Palavra de Deus. Todos os anos, a Igreja no Brasil leva os fiéis católicos a redescobrir o valor das escrituras propondo um percurso de leitura e meditação dos livros sagrados. O tema proposto pela CNBB este ano é: "Travessia, passo a passo, o caminho se faz", que é baseado no trecho do Livro do Êxodo, 15,22 a 18,27, o chamado "Livro da Travessia".

A Igreja, a qual sempre atestou que a elaboração das Sagradas Escrituras provém de uma inspiração divina, foi a responsável pela difusão da Bíblia nas mais diversas línguas. Prova disso, é que São Jerônimo, padre e doutor da Igreja, já no século III, traduziu toda a Bíblia do grego e do hebraico para o latim, a pedido do Papa Damásio I. Sendo assim, no ano 390 d.C, depois de 23 anos de trabalho e estudo, concluiu-se a Vulgata, ou seja, a primeira tradução completa da Bíblia em língua latina.

Ao longo dos séculos, a Igreja também se preocupou com a correta interpretação da Sagrada Escritura, tomando como base o contexto cultural, as características literárias de cada texto sagrado e o que cada autor quis transmitir ao povo da época.

Especialistas afirmam que os cristãos não podem fazer uma leitura frutuosa da Palavra de Deus desconsiderando a Sagrada Tradição da fé, como explica padre Alexandre Vasconcelos, mestre e dourando em Teologia Bíblica, da diocese de São José dos Campos (SP).

"A Tradição da fé cristã é aquela transmitida pelos Doze apóstolos, batizados, laicato, mártires, santos, Bispos, Presbíteros, sacerdotes em geral, Diáconos, religiosos e suas ordens (franciscanos, jesuítas, beneditinos, clarissas, carmelitas, enclausuradas, monges e monjas), leigas e leigos consagrados, que permaneceram na fé cristã católica ao longo destes mais de dois mil anos. Não é pouca coisa. Estes, por sua vez, Transmitiram= traditio = tradição= transmissão – a palavra de Deus com sangue, suor e lágrimas até nossa geração”, afirmou o sacerdote.


A Lectio divina

O sacerdote também traz algumas orientações de leitura e assimilação da Palavra de Deus a partir daquilo que a Igreja considera como método eficaz de meditação das Sagradas Escrituras.

“O consenso magisterial, assistido pela Tradição, sugere aos fiéis um sistema monástico intitulado de Lectio Divina, ou seja, a leitura orante das Sagradas Escrituras. O método da Lectio Divina é simples e objetivo.

Consiste em quatro passos ou degraus acompanhados de quatro interrogações:
1º - Lectio (leitura): do texto propriamente dito: o que diz o texto em si?;
2º- Meditatio (meditação): do texto lido: o que diz o texto para mim/nós?;
3º- Oratio (oração): o que dizemos ao Senhor a partir do texto meditado? Nossa resposta;
4º- Contemplatio-actio (contemplação, silêncio e ação): Qual o sabor/sabedoria deste texto para ser aplicado como propósito de caridade? É silêncio e serviço”, explicou Padre Alexandre.

SANTIDADE, CONVERSÃO, CORREÇÃO


Neste final de semana, a Palavra de Deus ilumina nossas vidas e, principalmente, responde a tantos questionamentos sobre a nossa vida como Igreja. Ela é santa e constituída de pecadores! Santa, enquanto instituída por Cristo e tem todos os meios para a Salvação de todos. Pecadora, em seus membros, que caminham ainda na penumbra e não se converteram.
O conceito da Igreja "santa, mas composta por membros pecadores" também significa que a comunidade eclesial inteira tende à perfeição e constantemente aspira à santidade: ser santos, isto é, perfeitos como o vosso Pai do céu, é o objetivo fundamental de cada cristão, e para este fim existem os meios da graça, e, em especial, os Sacramentos.
Acabamos de celebrar o mês vocacional, que, recordando-nos da oração pelas diversas vocações, nos indica, no entanto, que a nossa vocação comum é a santidade. E é justamente essa direção que buscamos. A Palavra de Deus, que celebramos neste mês da Bíblia, é luz para o nosso caminho de conversão.
A Igreja é, portanto, uma comunidade de pessoas no vínculo da comunhão com Cristo, Cabeça, e uns com os outros. Todos devem tender à conversão e à comunhão com Deus. Todos os batizados são chamados ao arrependimento e à renúncia ao pecado, justamente por causa da vocação comum de todos os batizados à santidade.
Todos esses objetivos são atingidos por meio da oração, dos recursos espirituais que temos e dispomos, pelo dom da graça que está presente nos Sacramentos, especialmente no Sacramento da Penitência e da Eucaristia, mas também pela capacidade de estabelecer comunhão e solidariedade entre nós. Os santos não se tornam, assim, sozinhos, mas dentro da estrutura da comunhão da comunidade eclesial.
A Liturgia da Palavra nos mostra neste domingo um aspecto essencial da vida cristã, que é de grande ajuda para alcançar a santidade comum — isso nós chamamos correção fraterna. Como o livro do Apocalipse: "Aqueles a quem eu amo, eu repreendo e castigo" (Ap 3, 19). Anota, ainda, mais explicitamente e de modo convincente, a Carta aos Hebreus: “estais sendo provados para vossa correção. É Deus que vos trata como filhos, pois qual é o filho que o pai não corrige? Com efeito, nenhuma correção parece de momento agradável, mas dolorosa. Mais tarde, porém, dará frutos de paz e de justiça aos que nela foram exercitados. Levantai, pois, as mãos fatigadas e os joelhos trêmulos. Dirigi vossos passos pelo caminho reto, a fim de que o membro deficiente seja curado.”. (cfr. Hb 12, 7, 10-12.).
O que rejeita a correção fraterna não reconhece o amor de Deus. Porém, correção fraterna não deve ser confundida com o pretexto de um domínio, não se está exercendo um estrangulamento apertado sobre o seu irmão, como se nós mesmos não fôssemos capazes de errar.
A correção deve ser exercida com sensibilidade e com verdadeiro espírito de diálogo e de fraternidade. Se um irmão é errado, porque o seu comportamento gera a preocupação de todos, é necessário que ele melhore o seu proceder, e a intervenção da Igreja, quando necessário, pode ser decisiva. Mas o autor sagrado também, sabiamente, prevê que o irmão pode não mudar a vida e persistir no erro: tudo depende de sua liberdade e da consciência que a anima.
Quando, no entanto, apesar da correção, não a aceita e persiste no erro, fica claro que fez a sua escolha de continuar no pecado. Devemos, então, considerá-lo alguém que ainda tem que ser iniciado na fé: um pagão.
Se um irmão está errado, se ele incide no erro, mas em nome de uma falsa amizade ou do medo, se você o deixar continuar nessa lacuna, acabaremos sendo corresponsáveis pelo delito dele porque não o ajudamos com a correção fraterna.
Neste Evangelho, Jesus nos convida a aprender a ter um diálogo construtivo entre nós, através da transparência. Isso se faz, especialmente, manifestando ao outro o mal que fez e indicando um caminho de cura.
Qual é a chave para começar? O amor, a capacidade de perdoar, o que impede que o outro se coloque na defensiva e que me torna consciente de que eu, primeiramente, é que tenho necessidade de ser perdoado por Deus e pelos irmãos. Isso nos recorda a segunda leitura deste domingo.
Nesta semana, peçamos a Deus para aprendermos a não ser omissos, e sim responsáveis pela vida de nossos irmãos e tudo fazer por amor, procurando sempre o caminho da santidade.
Nestes dias estamos tendo a oportunidade de celebrar a presença mariana com a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré: que a estrela da evangelização interceda por nós para vivermos com alegria nossa vocação comum, que é a santidade, sempre escutando o seu Filho, fazendo tudo o Ele nos diz.

BENTO XVI: DEUS SEMPRE REPONDE AO GRITO HUMANO


Apesar dos perigos que cercam o homem, se este não duvidar da presença de Deus, experimentará a salvação, porque Deus escuta o grito humano, afirmou hoje o Papa Bento XVI.
O Pontífice, que se transladou de helicóptero de Castel Gandolfo à Praça de São Pedro para a audiência geral, quis propor aos presentes, dentro do seu ciclo de catequeses sobre a oração, toda uma lectio divina com o salmo 3.
Trata-se, como explicou, de um salmo “de lamentação e de súplica, imbuído de uma profunda confiança, no qual a certeza da presença de Deus é o fundamento da oração que se produz em uma condição de extrema dificuldade do orante”.
Segundo a tradição judaica, é um salmo composto pelo rei Davi quando fugia de Jerusalém, perseguido pelo seu filho Absalão.
“A situação de angústia e de perigo experimentada por Davi é o pano de fundo desta oração e uma ajuda para a sua compreensão”, pois, “no grito do salmista, todo homem pode reconhecer estes sentimentos de dor, de amargura, e ao mesmo tempo de confiança em Deus, que, segundo a narração bíblica, acompanhou Davi em sua fuga da cidade”, explicou o Papa.
O salmo começa com um grito de angústia diante dos “numerosos inimigos” que o cercam: “uma multidão surge e se levanta contra ele, provocando-lhe um medo que aumenta a ameaça, fazendo-a parecer ainda maior e terrível”.
O salmista “não se deixa vencer por esta visão de morte, mas mantém firme sua relação com o Deus da vida e é a Ele a quem se dirige, em primeiro lugar, buscando sua ajuda”.
A tentação da fé
No salmo, no entanto, “os inimigos tentam também destruir este vínculo com Deus e destruir a fé da sua vítima. Estes insinuam que o Senhor não pode intervir, afirmam que nem Deus pode salvá-lo”.
Este salmo, afirmou o Papa, “nos afeta pessoalmente: são muitos os problemas em que sentimos a tentação de que Deus não me salva, não me conhece, talvez não tenha a possibilidade; a tentação contra a fé é a última agressão do inimigo e devemos resistir a ela porque assim nos encontramos com Deus e encontramos a vida”.
Diante desta tentação, o salmista “invoca Deus, chama-o pelo seu nome”, prosseguiu. Nesse momento, “A visão dos inimigos desaparece agora, não venceram porque quem crê em Deus está certo de que Deus é seu amigo”.
“O homem já não está só, os inimigos já não são tão imbatíveis como pareciam, porque o Senhor escuta o grito do oprimido e responde do lugar da sua presença, do seu monte santo. O homem grita na angústia, no perigo, na dor; o homem pede ajuda e Deus responde.”
“Este entrelaçar-se do grito humano e da resposta divina é a dialética da oração e a chave de leitura de toda a história da salvação. O grito expressa a necessidade de ajuda e interpela à fidelidade do Deus que escuta”, sublinhou o Pontífice.
A oração, acrescentou, “expressa a certeza de uma presença divina que já se experimentou e na qual se acreditou, e se manifesta plenamente na resposta salvífica de Deus. Isso é importante: que, na nossa oração, esteja presente a certeza da presença de Deus”.
Por isso, “inclusive no meio do perigo e da batalha, pode dormir tranquilo, em uma atitude inequívoca de abandono confiante”.
“O medo da morte é vencido pela presença d'Aquele que não morre. É justamente a noite, povoada de medos ancestrais, a noite dolorosa da solidão e da espera angustiante, que se transforma: o que evoca a morte se converte em presença do Eterno”, acrescentou.
O Papa convidou os presentes a rezar este salmo, fazendo seus “os sentimentos do salmista, figura do justo perseguido que, em Jesus, encontra seu cumprimento”.
“Na dor, no perigo, na amargura da incompreensão e da ofensa, as palavras do salmo abrem o nosso coração à certeza consoladora da fé. Deus sempre está perto – escuta, responde e salva do seu jeito.”
No entanto, “é necessário saber reconhecer sua presença e aceitar seus caminhos, como Davi fugindo humilhado do seu filho Absalão, como o justo perseguido do Livro da Sabedoria, como o Senhor Jesus no Gólgota”.
“E quando, aos olhos dos ímpios, Deus parece não intervir e o Filho morre, então é quando se manifesta a todos os crentes a verdadeira glória e o cumprimento definitivo da salvação”, concluiu o Papa.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Igreja no Brasil celebra Mês da Bíblia com estudo do Livro do Êxodo

“Desconhecer as Escrituras é desconhecer o Cristo”, com essa frase, de São Jerônimo, a Igreja celebra, nesse mês de setembro, o Mês da Bíblia. Neste ano, o estudo proposto pela Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), será o Livro do Êxodo, capítulos 15,22 a 18,27, que é conhecido como o “Livro da Travessia”.


O Mês da Bíblia tem como tema “Travessia, passo a passo, o caminho se faz”, e o lema “Aproximai-vos do Senhor”.
O presidente da Comissão para a Animação Bíblico-catequética e arcebispo de Pelotas (RS), dom Jacinto Bergmann, escreveu uma mensagem para toda a comunidade cristã que celebra o Mês da Bíblia.
Dom Jacinto pede que todos procurem viver intensamente esse mês, em todas as comunidades cristãs espalhadas pelo território nacional. “Que bom que temos um Subsídio elaborado pela Comissão para a Animação Bíblico-catequética, que, usado em nossos Grupos Bíblicos, nos ajudará a conhecer e interpretar, a comungar e orar, a evangelizar e proclamar a Palavra de Deus e assim caminharmos sempre mais para uma verdadeira animação bíblica da pastoral, formando entusiastas discípulos missionários de Jesus Cristo”, destacou.

O Subsídio
O Subsídio apresenta vários textos para estudo, reflexão, oração e prática para o Mês da Bíblia de 2011. Não pretende dizer tudo, mas apontar pistas para o trabalho individual e comunitário. Foi pensado como material de apoio, isto é, traz elementos informativos a serem desenvolvidos posteriormente e indica também roteiros práticos, que podem orientar grupos de reflexão e leitura orante sobre o assunto.

PAPA PEDE ORAÇÕES POR PROFESSORES E IGREJA NA ÁSIA


No mês de setembro, Bento XVI convida os cristãos a rezarem pelos professores e pelas comunidades cristãs na Ásia, segundo informa o Apostolado da Oração.
A intenção geral de oração do Papa é: “Por todos os docentes, para que saibam transmitir o amor à verdade e educar nos valores morais e espirituais autênticos”.
O Pontífice também propõe esta intenção missionária pela Igreja na Ásia: “Para que as comunidades cristãs dispersas no continente asiático proclamem o Evangelho com fervor, dando testemunho da sua beleza com a alegria da fé”.
Comentando aos microfones da Rádio Vaticano a intenção referente aos professores, o prefeito da Congregação para a Educação Católica, cardeal Zenon Grocholewski, destacou que, “frente ao relativismo que concerne aos valores e verdades fundamentais da vida, aspira-se a transmitir o amor à verdade”.
“Se não se sabe o que é o bem e o mal, se tudo é relativo, então surge a pergunta: para que educar?”, disse.
Com relação à transmissão dos “valores espirituais”, recordou que “a educação não pode se reduzir à transmissão de conhecimentos”, porque, dessa forma, tais conhecimentos “poderiam ser utilizados tanto para o bem quanto para o mal”.
“É preciso educar a pessoa para que saiba – mas sobretudo para que queira – utilizar esses conhecimentos e essas capacidade para o bem”, indicou.
Quando questionado sobre a missão da Congregação para a Educação Católica, explicou que o objetivo é elaborar um “projeto educativo baseado no caráter central da pessoa humana, em sua integridade”.
Em sua opinião, a formação intelectual deve “educar a pessoa, tornando-a capaz de ser crítica, de estar em condições de julgar e avaliar por si mesma – não de ser escrava de propagandas e ideologias”.
O purpurado insistiu também na importância da formação dos professores. “Não devem ter unicamente uma formação intelectual e específica na matéria que lecionam, mas também certa formação espiritual, que faça deles pessoas de confiança para representar certa 'autoridade' diante dos alunos”.
“Quando alguns embaixadores junto à Santa Sé não-cristãos vêm à Congregação, costumam destacar o fato de ter frequentado a escola católica, a universidade católica. E eu lhes pergunto sempre por que, sem ser católicos, frequentaram a escola católica”, contou o cardeal.
E acrescentou: “Sempre recebo duas respostas: a primeira, porque são as melhores; a segunda – para mim muito importante –, porque a escola católica não transmite apenas conhecimentos, mas forma a pessoa”.
Poucos dias antes da volta às aulas no hemisfério norte, desejou que “os jovens possam, com a ajuda da escola, formar-se e tornar-se pessoas sólidas, responsáveis, que, por um lado, sabem dar um sentido à sua vida e, por outro, conseguem colaborar com os outros pelo bem da humanidade”.

FILIPINAS: 1 MILHÃO DE TERÇOS PELA PAZ NO MUNDO


Simples e potente ferramenta, segundo presidente do episcopado
Nas Filipinas, a Cruzada do Terço em Família está dirigindo uma campanha para conseguir que um milhão de filipinos rezem um milhão de terços em 200 dias, por todas as nações do mundo.
A iniciativa incentiva os filipinos do mundo inteiro a oferecer um terço diário por um país em particular desde o próximo dia 7 de setembro, festa de Nossa Senhora do terço, até 31 de maio, festa de Nossa Senhora de Todas as Nações, segundo informa a Conferência Episcopal das Filipinas em seu site.
A partir de hoje e durante todo o mês de setembro, serão realizados encontros especiais de oração em todas as dioceses das Filipinas para preparar a campanha “Um milhão de terços: filipinos em oração, paz para todas as nações”. A campanha do terço será acompanhada pela catequese.
“Eu a vejo como uma ferramenta potente para catequizar sobre a oração, o compromisso social entre os católicos e o verdadeiro significado da paz, assim como o Senhor o ensinou nos Evangelhos, declarou o presidente do episcopado filipino e bispo de Tandag, DomNereo Odchimar.
“A ferramenta pode ser simples, mas esta simplicidade nos abrirá as portas da paz duradoura para o mundo e nos conduzirá ao caminho da cura das nossas nações”, destacou.
O prelado incentivou todas as paróquias, escolas e os filipinos que moram no estrangeiro a unir-se à campanha do terço, orando pela paz no mundo.
Por sua vez, o arcebispo deLingayen-Dagupan, Dom Sócrates Villegas, incentivou a participação ativa de sacerdotes e leigos na campanha do terço, em uma circular dirigida aos sacerdotes da sua diocese.
Villegas dirige a Comissão Episcopal de Catequese e Educação Católica, que colabora com a Cruzada do Terço em Família para levar adiante a campanha.
O prelado também incentivou a participar de uma campanha similar, com a qual as pessoas rezarão 1,1 milhão de terços no dia 11 de novembro de 2011, às 11h, nas escolas e universidades do país.
“Será uma boa oportunidade para incentivar os nossos jovens a estimar esta bonita oração da Igreja”, indicou Dom Villegas, convidando as escolas e paróquias a preparar-se para esta atividade.
Segundo o arcebispo, “esta campanha ajuda a mostrar aos nossos jovens que a oração pode mudar o mundo, e as pessoas que rezam podem mudar os destinos dos povos; de fato, não pode haver paz no mundo sem oração”.
Na arquidiocese de Lingayen-Dagupan, rezar-se-á pela campanha do terço em todas as Missas durante o mês de setembro.