Logo após a vigília, colhemos alguns relatos destes jovens que já fazem parte de um novo tempo na Igreja, de “protagonistas na igreja”, como disse Francisco.
“Eu nem era muito de igreja, mas aqui eu senti uma coisa diferente, senti que faço parte de algo muito maior. Vendo estes jovens aqui que acreditam na mesma fé que eu, pensei ‘já não posso mais ser indiferente’. E na vigília, vendo Jesus ali no palco, mesmo distante eu senti que ele estava no meu coração”, disse a paulista Thauani Sales.
No mesmo grupo de Thauani esta o jovem Rodrigo Allmeida, que fez uma analogia com o fato dos jovens estarem na praia, junto a Pedro sendo chamados a pescar outros jovens. “Papa Francisco é o sucessor de Pedro que por sua vez era pescador, e o fato de estarmos aqui hoje nesta vigília perto do mar nos reporta ao convite de Jesus a 2 mil anos atrás ‘lançai as redes para águas mais profundas’. O sentimento que eu tenho aqui hoje é de uma catolicidade, e como é bom viver isso”, disse o jovem Rodrigo.
“O que mais me tocou o coração foram as palavras do Papa, porque as coisas que ele mencionou tocou a minha consciência; principalmente porque eu que totalmente ficava preocupada com o que os outros iam pensar de mim, me preocupava com a imagem corporal e não com o espiritual”, disse a mexicana Brenda Denisse, que veio com um grupo de 136 pessoas da cidade de Pueblos, México.
Josaine Rodrigues, está com um grupo de 28 pessoas vindas de Belo Horizonte (MG), e foi muito tocada pelas palavras do Papa durante a vigília. “O que ficou de mais forte nas palavras do Papa foi que não devemos ser cristãos de nome, mas de fé e atitudes”, disse a mineira que está no Rio desde terça-feira (23) e que já se preparava para dormir na praia. “Eu estou alojada aqui num apartamento, bem na orla, mas quando vi estes jovens aqui resolvi acampar. A vigília é o ponto ápice desta Jornada e eu não ia perder isso por nada. Quando vou viver isso novamente?”, concluiu Josaine.
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